Bon Bini

Sejam Bem-vindos! Com um pouco de cada coisa descobriremos muitas outras, aqui.







quinta-feira, 7 de julho de 2011

Empresa abre fábrica de chocolate para visitação em São Paulo


Que chocolate é bom todo mundo sabe. Mas como ele é feito é um mistério para muita gente. Pensando nesse público, uma fábrica em Caçapava, a 116 km de São Paulo, abriu as portas para o público acompanhar de perto a produção do doce.

O Tour Chocolover começa a ser feito nesta semana. Durante a caminhada, que dura entre uma hora e uma hora e meia, o visitante vê de perto a maneira como o doce é fabricado, desde a colheita das matérias-primas até o embalo do produto final.

A primeira etapa do passeio realizado pela Nestlé acontece em uma sala na entrada da fábrica. Lá, uma maquete do complexo e uma mesa cheia de produtos da marca dão o gostinho de como será o passeio. Após um vídeo que mostra a história da empresa, desde seu início na Europa até seus últimos investimentos no Brasil, a caminhada tem início.

Ao todo, são 11 ambientes distintos em um percurso de 1,2 km de extensão. Há no início um corredor com amplos painéis que simulam uma plantação de cacaueiros, a planta que origina o cacau. O destaque ao fruto não é à toa: ele é o principal ingrediente para a criação do chocolate. Além do cacau, o leite e o açúcar também são lembrados com uma ala dedicada apenas às matérias-primas.
Outro destaque fica por conta das janelas que dão direto para a linha de produção. Com a ajuda de uma luneta, o visitante pode ver, em detalhes, como é feito o chocolate. Pensando nas crianças, todos os objetos presentes foram feitos de modo a serem tocados, sem risco de quebrar – incluindo as telas interativas que mostram, por meio de imagens e som, um pouco da história dos chocolates.
Para que o visitante não saia sem saciar a fome por chocolate, a maioria dos produtos da empresa são vendidos em uma loja para os turistas. Os bombons podem ser comprados por quilo.

Fábrica
A fábrica em Caçapava foi fundada em 1971 e desde então é responsável pela fabricação de todos os chocolates da marca no Brasil. No local, são produzidos mais de 50 tipos do doce. Mas não espere encontrar um mestre chocolateiro maluco como Willy Wonka, do clássico “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. O que se vê são apenas funcionários vestindo uniformes brancos, com toucas higiênicas.
Com o Tour Chocolover, a expectativa da empresa é dobrar o número de visitantes à fábrica e receber 100 mil pessoas por ano. “A visitação vai mostrar que, além dos produtos, a fábrica produz também um sentimento: a paixão pelo chocolate”, diz Andrea Siqueira, diretora de criação da JWT, agência idealizadora do passeio.

Quem quiser fazer a visita deve fazer agendamento prévio no site do passeio. A fábrica fica na Avenida Henry Nestlé, 1.800, em Caçapava. Crianças que quiserem ir têm de ter mais de 6 anos e estar acompanhadas de adultos. O passeio custa R$ 10 por pessoa.

Fonte: G1

terça-feira, 5 de julho de 2011

'Pequenos espiões 4' terá tecnologia que permite sentir cheiros no cinema

O novo trailer de "Pequenos espiões 4" ("Spy kids 4: all the time in the world") mostra pela primeira vez o efeito 4D que o diretor Robert Rodriguez anunciou ter criado especialmente para o filme. O longa infantil terá a tecnologia batizada de "aroma scope", um cartão que os espectadores poderão usar para sentir o cheiro de algumas cenas do longa em três dimensões.

O novo filme traz Jessica Alba no papel principal, interpretando uma espiã aposentada que foi reativada. Ela interpreta a mãe de um bebê e madrasta de duas crianças. O longa da produtora Dimension retoma a lucrativa franquia que inicialmente teve Alexa Vega e Daryl Sabara no papel de crianças com pais espiões (Antonio Banderas e Carla Gugino).

Rodriguez foi o roteirista e diretor de todas as produções da série. Esse é o terceiro trabalho de Jessica com o cineasta: eles estiveram juntos em "Spin city" e "Machete".

Fonte: G1

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Buscar seu lugar ao sol tem mesmo a ver com dinheiro?

Veja a matéria que saiu da revista Galileu e entenda o por que dinheiro não traz felicidade! Como a matéria é muito grande, colocarei parte aqui e o link para quem quiser acompanhar a conclusão.

O que você quer da vida? Uma pergunta que nos fazem e nos fazemos cada vez mais. Mas a neurologia garante: a resposta complicou mesmo, porque nossas motivações evoluíram junto com todo o resto. O que nos faz levantar da cama, tocar clarinete, ir para a faculdade, fazer exercícios ou encarar um dia de reuniões é muito mais do que o salário no final do mês. Às vezes dinheiro até piora o rendimento de quem está interessado em se desenvolver. Resolvidas as necessidades básicas, o que nos move é uma exigência interna de autonomia, conhecimento, envolvimento e dinamismo. Na era da informação, esses fatores se tornaram ainda mais importantes. E é por isso que tantos pulam de galho em galho buscando algo melhor o tempo todo. Entenda por que a gente não quer só comida — a gente quer comida, diversão e arte.

QUERER NÃO É GOSTAR
Quando o psicólogo James Olds e sua equipe da Universidade McGill, no Canadá, descobriram, em 1954, que a busca pela satisfação, e a própria satisfação em si, acendiam a mesma região no cérebro dos ratos, não tinham ideia de que transformariam as crenças da época sobre nosso comportamento. Estudos posteriores feitos em humanos consolidaram a teoria de que somos impelidos a buscar prazer o tempo todo. Encaramos o estudo árduo antes do vestibular e enfrentamos o congestionamento até a praia pela recompensa final. Como explica o neurocientista Jorge Moll, do Instituto D’Or, na expectativa de viver algo que queremos, nosso cérebro já nos dá uma provinha da satisfação. Mas descobertas recentes mostram que a coisa não é bem assim.

Em experimentos que uniram ressonância magnética, exames de neurorradiologia e mapeamento de ondas cerebrais, o professor de psicologia da Universidade de Michigan Kent Berridge fez o achado mais significativo dos últimos 50 anos sobre nossa motivação. Ele descobriu que nosso cérebro tem dois sistemas de recompensa — um que nos leva a querer e outro que nos leva a gostar. Costuma ser uma operação conjunta: sua mente sente vontade de alguma coisa e, depois, prazer por conquistá-la. Essa venda casada sempre ocultou o fato de termos dois sistemas diferentes — mas que podem ser flagrados quando não estão em sintonia. Quando se usam drogas ou em situações de ansiedade e estresse, o “querer” é turbinado, e provoca a busca de uma recompensa mesmo que você não esteja tão a fim dela. Ou seja, você se motiva para conseguir algo que quer, mas não gosta.

Essa descoberta explica, na pressão do vestibular, alguém gostar de arquitetura mas estar cheio de gás para fazer medicina. Explica por que aquele emprego pelo qual você lutou é decepcionante de uma maneira que você nem sabe explicar, depois que conseguiu a vaga. E por que nenhuma empresa faliu seguindo o consagrado esquema de recompensas e punições: afinal, o cérebro dos funcionários quer esse esquema, só não parou para pensar se gosta dele.

BUSCA FRENÉTICA

Nosso cérebro foi desenvolvido para ser mais facilmente estimulado do que satisfeito. O que teve uma lógica evolutiva: as criaturas que se contentam com pouco tendem a se acomodar sobre a busca de comida ou um abrigo melhor e, assim, ter uma expectativa de vida menor. A natureza nos presenteou, então, com a insaciável capacidade de descobrir, explorar, querer mais. Jaak Panksepp, neurocientista da Universidade de Washington, passou décadas mapeando cérebros de animais para concluir que aquilo que conhecíamos como sistema de prazer não produzia tanto prazer assim. No livro Affective Neuroscience (Neurociência Afetiva, sem edição no Brasil), Panksepp afirma que o motor da nossa motivação está muito mais em buscar do que se realizar. É esse impulso que nos faz sair todo dia da cama — ou da toca. Em seus estudos, ele comprovou que mamíferos preferem procurar comida a encontrá-la de uma forma fácil. E que os seres humanos, muitas vezes, sentem mais excitação antes do que durante o sexo. Chamar de “prazer” esse estado que rege nossas motivações parecia inadequado; Panksepp então adotou a expressão “busca”.

A palavra tem ainda mais sentido agora que nos acostumamos a ver barras de busca em todas as telas. Outro fator que acentua a necessidade de checar a rede de 5 em 5 minutos é o que os estudiosos do comportamento virtual chamam de Fomo (sigla para Fear of Missing Out), síndrome do medo de ficar por fora do que acontece. “Fomo é um grande motivador do comportamento nos dias de hoje”, diz a co-fundadora da rede social de fotos Flickr, entre outros sites, Caterina Fake — o nome dela é esse mesmo.
Na ânsia de saber o que os amigos estão fazendo ou o que estão comentando na rede, agimos como os ratos do estudo que abriu o texto.

A verdade é que a tecnologia alterou muitos dos comportamentos humanos. “Coloque uma criança para jogar videogame durante a manhã e, à tarde, a leve para a aula bem tradicional. Não é de se estranhar que ela se sinta entediada”, diz o neurologista Marco Antônio Arruda, diretor do Instituto Glia e especialista em déficit de atenção. A busca pela recompensa diante dos olhos em vez dos ganhos mais para a frente explica a troca compulsiva de faculdades, a flutuação de empregos, a “crise dos 25 anos”. A vida moderna, como os entorpecentes e o estresse, motiva muito mais o querer do que o gostar. Com tantas opções disponíveis, fica mais difícil saber qual é o seu caminho. Para nossa sorte, o mundo moderno trouxe rotas alternativas.

Mais aqui: http://migre.me/5aD5E